Como gostava eu de não sentir,
de não ver a noite se aproximar,
apagando todas as estrelas,
arrefecendo friamente o Sol.
Como queria eu ver o mar,
olhar o céu e fitar o sol,
em vez de chorar a noite,
entender a areia e sorrir para a lua.
Como desejava ter um coração de pedra,
que não cedesse,
que não rasgasse,
que se não perdesse vagueando sozinho, na solidão.